Em psicologia, a análise fatorial é uma forma matemática de reduzir um grande número de variáveis a um número menor de variáveis para um experimento. O menor número de variáveis são aquelas que são ativamente relatadas na conclusão do experimento. Usar a análise fatorial em experimentos ajuda os pesquisadores a encontrar semelhanças entre quaisquer variáveis que estão sendo usadas.
Os pesquisadores usam a análise fatorial para explicar os resultados de testes e experimentos. Um exemplo é o experimento do fator g conduzido pelo psicólogo britânico Charles Spearman, a quem também se atribui a invenção da análise fatorial. Spearman concluiu que as crianças com pontuação alta em testes que avaliavam sua habilidade verbal também se saíam bem em outros testes que exigiam o uso de habilidades verbais. Spearman usou a análise fatorial para correlacionar e isolar o fator que todos os testes tinham em comum para chegar à sua conclusão.
A desvantagem de usar a análise fatorial para pesquisa é que ela é tão boa quanto os dados disponíveis. Além disso, a análise fatorial não consegue identificar a causalidade, de modo que os dados disponíveis costumam ser interpretados de várias maneiras. A análise fatorial é mais frequentemente usada em pesquisas de inteligência, embora também seja usada em outros estudos psicológicos, como aqueles que lidam com personalidade, atitudes e crenças.