A teoria da motivação para realizações de John Atkinson e David McClelland é uma das teorias de motivação mais citadas na psicologia contemporânea. Essa teoria foi proposta como resultado de uma pesquisa com foco em motivadores para a função cognitiva processos, como o valor esperado ou percebido dos resultados de uma ação. A teoria da motivação para realização foi publicada em 1953.
A teoria da motivação para realização sustenta a ideia de que as ações são impulsionadas pela motivação para atingir ou superar um determinado padrão de excelência percebido pelo indivíduo ou pela sociedade como um todo, quando considerado de uma perspectiva macro. Acredita-se que a necessidade de atingir ou atender a um certo padrão de excelência deriva dos primeiros anos de vida de uma criança como resultado da maneira como os pais esperam ou recompensam a ação independente de seus filhos. Assim, a motivação por conquistas como uma característica da personalidade não é necessariamente a mesma em cada pessoa.
Para crianças que foram grandemente recompensadas pela independência, a motivação para o sucesso é um fator mais importante em seus processos cognitivos, enquanto as crianças que foram negligenciadas não têm um histórico de orgulho por atingir um certo padrão de excelência. Atkinson e McClelland acreditavam que quando as crianças estão devidamente motivadas, a excitação emocional que ocorre dentro do inconsciente se torna mais forte quando uma criança é desafiada com a possibilidade de sucesso.