A maioria das cobras venenosas nos Estados Unidos são víboras, variedades que possuem pupilas elípticas e cabeças largas e triangulares como características comuns. As cobras não venenosas indígenas são comumente identificadas por pupilas redondas e cabeças ovais, com exceção da cobra coral venenosa. A cobra coral é uma espécie perigosa facilmente confundida com as inofensivas cobras rei ou leiteiras, pois são semelhantes na aparência, exceto por pequenas variações em seus padrões de cores.
As espécies de víbora, como a boca-do-algodão e as cascavéis, são fáceis de identificar com base em suas cabeças e pupilas. As cobras de coral são muito mais difíceis de diferenciar de espécies inofensivas. As cobras corais têm faixas vermelhas, pretas e amarelas, onde o vermelho é circundado por amarelo em ambos os lados, enquanto as faixas vermelhas da cobra tricolor inofensiva são circundadas por preto. "Vermelho toque amarelo, mata um sujeito, vermelho toque preto, falta de veneno", é uma rima mnemônica bem conhecida que foi criada para ajudar as pessoas a se lembrarem de como saber a diferença.
Das 3.000 espécies de cobras conhecidas no mundo, mais de 600 são peçonhentas, e não existe regra prática sobre como distinguir as peçonhentas das não peçonhentas que é consistentemente correta 100 por cento das vezes. A noção de identificar cobras venenosas por pupilas elípticas é um equívoco comum, mas, além das cobras de coral, algumas das cobras mais mortais do mundo têm pupilas redondas, como as espécies mamba e cobra.