Os demônios da Tasmânia são uma espécie ameaçada de extinção em grande parte devido à doença do tumor facial do demônio (DFTD), um tipo incomum de câncer que pode se espalhar para outros demônios por meio de picadas. Os tumores não necessariamente matam por eles próprios, mas seu crescimento torna impossível para os demônios comerem, e eles morrem de fome.
Os diabos da Tasmânia são marsupiais carnívoros do tamanho de um cachorro pequeno que se espalham pela ilha da Tasmânia. Eles ficaram em perigo pela primeira vez em 1941 porque os fazendeiros, acreditando que eram uma ameaça para o gado e os humanos, os caçavam como vermes. Ao longo da década de 1990, seus números foram se recuperando até que o DFTD apareceu repentinamente na população. Além dessa doença, os demônios costumam ser mortos por veículos quando comem carniça nas estradas ou nas proximidades, pondo ainda mais em risco seu número.
De acordo com a National Geographic, os cientistas ainda não têm certeza de onde veio a doença. A partir de 2014, a teoria atual é que, de alguma forma, produtos químicos retardadores de chama, como o éter hexabromobifenílico e o éter decabromobifenílico, estão entrando no suprimento alimentar dos demônios. Níveis altos a muito altos de cada um são prevalentes em demônios que têm DFTD. Os cientistas especulam que demônios, conhecidos por serem necrófagos, estão comendo lixo humano como colchões ou roupas contaminadas com os produtos químicos que são descartados perto de carcaças ou lixo de comida.