Uma economia de comando é aquela em que todas as decisões econômicas são planejadas por uma autoridade centralizada. Os governos que praticam essa forma de economia controlam a economia em geral, criando leis e regulamentos que controlam empresas estatais e privadas.
Uma economia de comando ignora as leis do mercado livre de oferta e demanda, em vez de optar por direcionar a produção para atender às metas governamentais. Isso se estende até mesmo às metas de produção e também às práticas de contratação. Economias de comando operam estabelecendo planos específicos de longo prazo para onde o governo deseja que a economia vá. Esse plano é então dividido em planos menores de curto prazo, cada um com uma meta que o governo deseja atingir.
A ideia de uma economia de comando é controlar a economia de forma a produzir sempre um forte crescimento econômico e usar as matérias-primas da maneira mais eficiente. Em uma economia de comando, muitas das indústrias mais importantes do país são nacionalizadas para que o governo tenha controle direto sobre elas.
Uma economia de comando geralmente é altamente eficiente no uso de recursos para atender às metas de longo prazo do governo. O desemprego costuma ser baixo porque a mão-de-obra passa a ser mais um recurso a ser usado com eficiência. As necessidades básicas da força de trabalho também são frequentemente atendidas, enquanto os lucros são direcionados para projetos do governo.
As desvantagens de uma economia de comando, no entanto, são que há poucas oportunidades para seus cidadãos subirem na escada econômica, os programas sociais tendem a sofrer com o florescimento dos programas governamentais e a inovação é desacelerada, já que os incentivos para criar são paralisados pelo precisa aderir para definir metas de produção.