Os mercadores coloniais vieram de muitas origens e países e comandaram fortunas e territórios muito diferentes, lidando com mercadorias tão diversas como banha, peixe salgado e bens móveis humanos. O contrabando também foi uma área proeminente na qual muitos comerciantes se envolveram desafiando seus países de origem.
Alguns comerciantes, como o comerciante da Virgínia do século 17, John Greenhow, negociavam em rotas fluviais como aquela entre a Filadélfia e o rio James. Greenhow negociou em uma escuna de 8 toneladas, a Robert, que era tripulada por três homens. Essa rota permitiu que ele reconstruísse sua carreira mercantil e riqueza após emigrar da Inglaterra, sua terra natal, em busca de uma nova fortuna.
Outros mercadores cruzaram o Atlântico no lucrativo Comércio do Triângulo, trocando escravos, rum e açúcar em várias paradas ao longo do caminho e incentivando o desenvolvimento de uma economia escravista nas colônias americanas. As pessoas que navegavam por essa rota eram freqüentemente endurecidas pelo sofrimento de outros seres humanos e tinham pouca consideração pela vida dos escravos africanos, exceto por seu valor como mercadoria.
Os mercadores coloniais eram uma parte indispensável da paisagem colonial, onde a sobrevivência muitas vezes dependia de uma margem estreita. Sem importações e exportações, muitos assentamentos não poderiam ter resistido aos invernos rigorosos do Nordeste ou se nutrido adequadamente sem apoio externo. Pessoas como Greenhow permitiram que esses assentamentos florescessem em vez de perecer.