Ao longo do tempo, as minhocas desenvolveram várias adaptações estruturais, fisiológicas e comportamentais ao longo da evolução. Esses recursos benéficos permitiram que eles se adaptassem melhor ao ambiente.
As adaptações estruturais englobam as características físicas que ajudam as minhocas a sobreviver. Uma minhoca não tem pernas ou antenas, a ausência das quais permite que elas se movam facilmente por suas tocas subterrâneas. Outra característica corporal que facilita o movimento da minhoca são suas cerdas, pelos eriçados que estão por todo o corpo da minhoca. As cerdas fornecem tração, permitindo que as minhocas se movam pelo solo com mais facilidade. A estrutura muscular da minhoca inclui músculos latitudinais e também músculos circulares que circundam cada segmento do corpo, dando à minhoca a força necessária para avançar pelo solo. Ao se alimentar, a minhoca empurra a faringe para fora da boca e a usa para agarrar o alimento e, em seguida, puxá-lo de volta para a boca.
As adaptações fisiológicas são aquelas que se relacionam com o metabolismo da minhoca e como ela regula as funções corporais. Algumas minhocas são capazes de secretar um muco que as ajuda a se moverem pelo solo. Se a temperatura do solo ficar muito seca ou quente para as minhocas, elas podem se enrolar em uma bola compacta e excretar um muco protetor para reduzir a perda de água, reduzindo simultaneamente sua taxa metabólica.
As adaptações comportamentais incluem comportamentos aprendidos pelas minhocas ao longo do tempo para aumentar suas chances de sobrevivência. Quando as minhocas sentem vibrações, elas se movem para mais perto da superfície, caso as vibrações sejam causadas por um predador subterrâneo, como uma toupeira, em busca de alimento. As minhocas são sensíveis à luz e geralmente são encontradas acima do solo apenas à noite. As minhocas perdem umidade pela pele. Como resultado, eles só são encontrados acima da superfície quando o solo está molhado.