A lula extrai oxigênio da água usando guelras, assim como os peixes. Essas guelras estão localizadas no manto da lula, a cavidade macia, mas muscular atrás da cabeça da lula.
Uma lula nada expandindo os músculos que revestem seu manto e permitindo que a água ao seu redor entre na cavidade. Quando a água corre pelo interior do manto, passa pelas guelras das lulas. As guelras extraem o oxigênio da água e expelem na mesma água o dióxido de carbono que a lula produziu em seu sistema circulatório.
Depois que o oxigênio é extraído da água, ele entra imediatamente no sistema circulatório da lula, entrando no sangue. De lá, ele é transportado para todas as células que precisam de oxigênio.
Todos os músculos do manto se contraem repentinamente, o que força a água que a lula acabou de ingerir e o dióxido de carbono residual de um tubo atrás da cabeça da lula conhecido como funil. Esse jato de água que sai do funil impulsiona as lulas para trás, e é assim que elas se movem. Esse método de movimento é tão poderoso que, quando uma lula foge de um predador, ela pode se mover a uma velocidade de 25 corpos por segundo.
