De acordo com o Museu Canadense de História, uma das principais maneiras pelas quais a geografia afetou as primeiras civilizações foi determinar a localização dos assentamentos. Como os primeiros humanos precisavam de acesso à água e a solo fértil para a agricultura, as cidades tendiam para brotar ao longo de rios e planícies de inundação. Além disso, características geográficas, como montanhas, frequentemente serviam como barreiras e forneciam fronteiras naturais entre civilizações.
As primeiras civilizações careciam da experiência necessária para construir as obras elaboradas necessárias para modificar a terra para seu próprio uso, como sistemas de irrigação maciços ou túneis graduais e estradas para passar por barreiras naturais. As primeiras cidades foram estabelecidas em áreas geograficamente benéficas, proporcionando aos seus cidadãos acesso imediato aos recursos naturais de que necessitavam. O Egito, por exemplo, desfrutou de um enorme benefício agrícola com as enchentes regulares do rio Nilo, bem como proteção contra outras civilizações criadas pelos desertos e terrenos hostis que cercavam o reino. Rios e correntes marítimas forneceram rotas comerciais estabelecidas entre essas civilizações e estimularam o comércio, enquanto as montanhas agiam como barreiras culturais e permitiam às pessoas de ambos os lados autonomia umas das outras. As civilizações posteriores aprenderam a tirar proveito da geografia para atender às suas necessidades, permitindo a colonização de áreas antes inadequadas para a habitação humana.