A Universidade de Wisconsin-Madison explica que o tipo de pessoa acusada de bruxaria era, em sua maioria, irreligiosa, anti-social, agressiva e desbocada. Cerca de 75% dos acusados de bruxaria eram mulheres. A maioria deles tinha mais de 50 anos e pertencia às classes mais pobres.
As mulheres eram geralmente consideradas mais fracas do que os homens e mais vulneráveis à influência do diabo, detalha a Universidade de Wisconsin-Madison. Além disso, trabalhavam em ocupações sujeitas a cargas de feitiços e venenos, como culinária, parteira e cura. Amaldiçoar era um hábito intimamente associado à feitiçaria, e as mulheres costumavam falar maldições, enquanto os homens costumavam atacar com os punhos. Além disso, as acusações de bruxaria eram comuns em áreas rurais. Houve poucos julgamentos de bruxaria em regiões altamente urbanizadas, como o norte da Holanda e as cidades-estado italianas. Entre os séculos 15 e 18, aproximadamente 100.000 pessoas foram julgadas por bruxaria e cerca de 60.000 foram executadas.
De acordo com a Pennsylvania State University, a bruxa estereotipada era uma mulher, especialmente uma mulher velha e feia. A pesquisa mostra que muitas também eram viúvas e tinham personalidades desagradáveis ou auto-afirmativas. As transcrições dos julgamentos revelam que as bruxas foram culpadas por doenças físicas de crianças, doenças animais e até mesmo pela falta de prosperidade.