Brainz relata a existência de pelo menos 10 animais que nascem sem olhos, incluindo a aranha-lobo da caverna Kauai, lagostim das cavernas do sul, tetra mexicana, lagarto cego sem pernas, salamandra cega do Texas, gato cego de boca larga e hidra de água doce. Outros animais nascidos sem olhos são o caranguejo-cego albino das cavernas, o caracídeo-cego brasileiro e o olmo. Muitos desses animais vivem em ambientes com pouca ou nenhuma luz.
Apesar de ser cego, cada um desses animais desenvolveu uma maneira de interagir ou sentir o ambiente ao redor, de acordo com Brainz. O widemouth blindcat, um peixe nativo do Aquífero Edwards em San Antonio, tem uma linha lateral responsiva que permite sentir as vibrações na água. Acredita-se que o lagarto cego sem pernas vive principalmente no subsolo e usa seu olfato para levá-lo à comida. O lagostim das cavernas do sul compensa a falta de visão com sentidos intensificados de tato e olfato. Uma hidra de água doce tem apenas 0,39 polegadas de comprimento, relata Brainz, e tem tentáculos picantes que usa para capturar presas. As células pungentes nos tentáculos da hidra de água doce podem sentir e reagir à luz. O olmo é um anfíbio europeu que se acredita que se alimenta, dorme e se reproduz debaixo d'água. Olms usam receptores sensoriais em suas cabeças para discernir produtos químicos e movimento.