As origens da pobreza remontam ao século 16, com o surgimento do Novo Mundo, o aumento do comércio e a chegada da economia moderna. A pobreza surgiu simultaneamente com a riqueza. As lacunas de renda se desenvolveram dentro e entre as nações, por meio de combinações de localização geográfica, política e acesso a recursos e treinamento.
A pobreza existia na década de 1770, conforme evidenciado no livro "The Wealth of Nations", escrito por Adam Smith em 1776. Smith observou desigualdades de renda entre os cidadãos dos Estados Unidos. No entanto, a prosperidade econômica diferia entre as nações, além dos cidadãos dos EUA. Algumas nações avançaram tecnologicamente e adquiriram riqueza rapidamente, enquanto outras lutaram para fornecer aos cidadãos necessidades e recursos básicos.
Existem várias teorias para a diferença no crescimento econômico. Alguns especialistas argumentam que a pobreza decorre de condições geológicas, como solo infértil, prevalência de doenças e condições de cultivo inóspitas. Outros argumentam que a pobreza deriva de práticas e diferenças culturais. As diferenças religiosas, como católicos e protestantes, ou cristãos e muçulmanos, criam oportunidades econômicas desiguais. O governo e as políticas econômicas também contribuem para a pobreza. Alguns governos historicamente concederam mais oportunidades aos cidadãos de certas raças, identidades étnicas e religiões, levando à pobreza e riqueza perpétuas. Na América do século 17, por exemplo, aristocratas e conquistadores suprimiram os nativos americanos para o papel de servos contratados. Os líderes restringiram o acesso a recursos, como educação e boas condições de vida, o que manteve os nativos americanos na pobreza.