Um resultado da revolta de Haymarket foi a repressão das atividades sindicais e a dissociação explícita do movimento sindical dominante dos anarquistas e radicais. A revolta de Haymarket foi um protesto trabalhista em Chicago em 4 de maio de 1886, que se tornou violento quando alguém atirou uma bomba contra a polícia.
A manifestação ocorreu na Haymarket Square de Chicago como parte da campanha para garantir uma jornada de trabalho de oito horas. Embora o protesto tenha sido geralmente pacífico, no final do dia um assaltante desconhecido arremessou uma bomba de dinamite contra a polícia, que respondeu com tiros aleatórios contra a multidão. Sete policiais e entre quatro e oito manifestantes morreram. O incidente gerou suspeitas generalizadas de radicais políticos, líderes sindicais e imigrantes, e a polícia prendeu oito homens, os "Chicago Eight", que posteriormente receberam sentenças de morte, embora alguns nem estivessem presentes no evento.
Alguns americanos viram a revolta de Haymarket como outra razão para suspeitar do trabalho organizado, e os Knights of Labor, a organização que recebeu a culpa pelo evento, viu um declínio no número de membros. No entanto, o incidente galvanizou outros setores do movimento trabalhista. Os Chicago Eight tornaram-se mártires pela causa e, embora repudiassem publicamente a política radical, os sindicatos continuaram a lutar por melhores condições de trabalho. Em julho de 1889, a Federação Americana do Trabalho, uma das maiores organizações trabalhistas dos Estados Unidos, dedicou o dia 1º de maio como o Dia Internacional do Trabalho, ou Dia do Trabalho, em homenagem ao caso Haymarket.