Durante a Idade Média, o papel do rei era o de um senhor feudal, cobrando impostos (em comida, trabalho ou dinheiro) pelo uso de suas terras, aprovando leis e emitindo punições. A quantia de terras pertencentes a um rei era uma medida direta de seu poder.
As regiões pertencentes ao rei situavam-se principalmente em torno do castelo real. Terras mais distantes normalmente seriam doadas a membros da classe da nobreza, que coletariam impostos em nome do rei, enquanto, ao mesmo tempo, extraíam trabalho dos camponeses residentes para seu próprio benefício.
Desta forma, o rei foi capaz de garantir a lealdade de territórios relativamente distantes. Doar terras para a Igreja, entretanto, era considerado um meio importante de ganhar o favor de Deus.
Embora as rainhas existissem na Idade Média, seu papel era diferente do do rei. Sua função principal era dar à luz herdeiros do sexo masculino e organizar festas e banquetes reais. Era raro, mas às vezes necessário, que uma rainha assumisse os deveres de governar o reino de seu marido, embora isso geralmente fosse apenas uma medida temporária.
A vida de um rei era extremamente privilegiada, caracterizada por roupas finas, joias valiosas e diversões de lazer, como caçar e se divertir com os bobos da corte ou trovadores.