O Mandato do Céu é uma filosofia político-religiosa chinesa que designava o imperador da nação como o "Filho do Céu", que governava sob os auspícios de uma ordem, ou mandato, do "Céu" ou de algum poder superior. Essa crença não é mais uma parte importante da ideologia política chinesa, mas tem alguma presença na história política chinesa moderna.
Parte do ensino confucionista, o conceito do Mandato do Céu pode ser visto de várias maneiras, mas, em última análise, está relacionado à ideia de que os líderes da nação estão servindo com a aprovação ou desejo de um poder celestial superior. Alguns estudiosos interpretam o mandato como um fardo de responsabilidade para que o imperador seja um governante justo e eficaz, enquanto outros o veem como uma forma de explicar os sucessos e fracassos de um monarca governante. De acordo com a Universidade de Columbia, as famosas manifestações estudantis de 1989 na Praça Tiananmen invocaram esse conceito, argumentando que o Partido Comunista havia perdido o Mandato do Céu.