As pétalas atraem as abelhas e outros insetos que polinizam a planta. A evidência para esta função reside nas diferenças perceptíveis na estrutura das pétalas, dependendo do método de polinização.
Pétalas são folhas com modificações para atrair organismos polinizadores; as adaptações incluem forma, cor e perfume. Pétalas grandes atraem polinizadores à distância. Pétalas grandes também atraem grandes polinizadores; plantas que dependem muito de pássaros para polinização tendem a ter pétalas maiores. Pétalas que produzem um cheiro perceptível são importantes para atrair polinizadores noturnos, como mariposas ou até mesmo morcegos. As plantas que dependem de moscas para a polinização produzem um cheiro semelhante a carniça em decomposição. Cores vistosas ajudam a atrair polinizadores com visão colorida, como alguns pássaros; os colibris, por exemplo, preferem flores vermelhas. Muitas pétalas também possuem guias de néctar, marcações que refletem a luz ultravioleta. Essas marcas são invisíveis para os humanos, mas, para muitos insetos, fornecem um caminho altamente visível para as partes da flor que contêm néctar. Por meio da polinização, as plantas e os polinizadores formam uma relação mutualística na qual as plantas fornecem nutrição e os polinizadores fertilizam as plantas.
Algumas plantas dependem exclusivamente do vento para a polinização. Essas plantas, não tendo necessidade de atrair polinizadores, carecem de adaptações especiais nas pétalas. As plantas polinizadas pelo vento costumam ter pétalas indefinidas ou não têm pétalas inteiramente. Eles também produzem maiores quantidades de pólen, já que grande parte do pólen se espalha com o vento antes de chegar a outra flor.