Infecção, hemorragia interna e danos renais são alguns dos riscos da litotripsia por ondas de choque, de acordo com a Healthline. A litotripsia por onda de choque pode não esmagar todas as pedras, e o paciente pode ter que repetir o procedimento ou tentar um procedimento de tratamento alternativo para se livrar das pedras nos rins, de acordo com a National Kidney Foundation.
Alguns pacientes apresentam sangramento ao redor dos rins após este procedimento e podem precisar de uma transfusão de sangue, relata a Healthline. Em certos casos, os fragmentos de cálculo bloqueiam o ureter e impedem o fluxo de urina para fora do rim, resultando em infecção renal.
A litotripsia por onda de choque pode causar danos aos tecidos no sistema caliceal renal e nos órgãos ao redor do rim, afirma o PubMed Central. Danos à área ao redor do rim podem incluir ruptura do baço, ruptura da artéria hepática, perfuração do cólon e hematoma hepático. Este procedimento também pode danificar alguns dos vasos sanguíneos ao redor do rim, causando sangue na urina
Mesmo após a litotripsia por ondas de choque, alguns fragmentos de cálculos podem ser muito grandes para passar pelo trato urinário e podem ficar presos, de acordo com o WebMD. O paciente pode sentir dor devido à passagem dessas pedras. Um especialista pode ter que removê-los usando um ureteroscópio.
A litotripsia por onda de choque é arriscada para pacientes grávidas, pois o procedimento pode prejudicar o feto, de acordo com a WebMD. Também não é ideal para pacientes com distúrbios hemorrágicos ou rins com função ou estrutura anormal. Pacientes com marca-passo cardíaco não devem ser submetidos a esse procedimento sem a aprovação de seu cardiologista, aconselha a Johns Hopkins Medicine. A litotripsia por onda de choque pode danificar marcapassos com resposta à frequência implantados no abdômen.