Uma infecção pelo vírus do papiloma humano, ou HPV, representa o fator de risco mais prevalente associado ao câncer cervical, de acordo com a American Cancer Society. Outros fatores de risco incluem fumar, ter HIV, uso de anticoncepcionais por mais de cinco anos, ter três ou mais filhos e ter muitos parceiros sexuais, observa o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. A relação sexual representa a forma mais comum de transmissão do HPV entre humanos.
Mulheres que têm três ou mais filhos, ou têm o primeiro filho antes dos 17 anos, dobram o risco de câncer cervical, observa o Cancer Treatment Centers of America. Mulheres com mãe ou irmã que teve ou tem a doença podem ter duas ou três vezes mais chances de desenvolver câncer do colo do útero. Os fumantes dobram o risco de câncer cervical. Os médicos consideram 15 cepas de HPV como cepas de alto risco, mas apenas um pequeno número de mulheres que contraem HPV de alto risco desenvolve câncer cervical.
Certos tipos de HPV podem causar a formação de verrugas ou papilomas na superfície da pele ou no revestimento do colo do útero, de acordo com a American Cancer Society. As infecções por HPV permanecem comuns entre os americanos e a maioria dos casos não causa sintomas. Infecções crônicas de HPV, especialmente cepas de alto risco, podem evoluir para câncer cervical. Em 2015, os médicos não tinham cura para uma infecção por HPV. No entanto, uma vacina administrada ao longo de seis meses pode proteger contra infecções por HPV, observa o CDC.