A azia crônica não controlada acaba levando à esofagite, uma condição que afina o estômago, causa sangramento esofágico, corrói o esôfago e causa úlceras esofágicas, explica WebMD. A azia crônica também pode levar ao esôfago de Barrett, uma condição na qual células anormais e potencialmente cancerosas substituem as células danificadas pelo refluxo ácido.
À medida que o esôfago fica danificado devido ao refluxo ácido crônico, a cicatriz geralmente se desenvolve e faz com que a abertura esofágica se estreite, observa o WebMD. O estreitamento pode dificultar a deglutição de alimentos e líquidos e pode causar espasmos ou dores no peito semelhantes aos sintomas de um ataque cardíaco.
Outros possíveis efeitos de longo prazo da azia crônica incluem problemas respiratórios, dor de garganta, rouquidão, náuseas e vômitos persistentes e dispepsia, explica a Everyday Health. Mudanças no estilo de vida, como perder peso, parar de fumar e evitar alimentos que desencadeiam o refluxo ácido, podem ajudar os sofredores a controlar o desconforto, mas, em casos graves, os médicos podem prescrever medicamentos inibidores da bomba de prótons ou recomendar cirurgia.
A cirurgia de azia se concentra em reparar ou substituir o esfíncter esofágico inferior, que é a válvula que fica na parte inferior do esôfago e impede que os ácidos do estômago se acumulem, de acordo com a Healthline. A fundoplicatura é o tratamento cirúrgico padrão para azia, mas os pacientes também podem ser submetidos a outros procedimentos cirúrgicos.