Os recursos naturais que permitiram o crescimento das colônias médias da América do Norte incluíam a disponibilidade de solo adequado para o cultivo de alimentos básicos e criação de gado, florestas abundantes para fornecer madeira para a construção naval e a vida selvagem regional que apoiava o comércio de peles. A exportação de grãos da região fez com que as colônias do meio passassem a ser conhecidas como "colônias da cesta de pães". O principal produtor de alimentos nas 13 colônias originais era a Pensilvânia, com exportações de milho, trigo, linho e centeio enviados para as outras colônias e, eventualmente, para os estados recém-formados até 1840.
A geografia desempenhou um papel significativo no desenvolvimento das colônias médias. Portos naturais e rios de fácil navegação com correntes relaxadas ajudaram a desenvolver oportunidades de comércio. Os rios Hudson, Delaware e Susquehanna atraíram uma grande variedade de negócios para a região e permitiram que os comerciantes de peles lucrassem com a vida selvagem da região. Os rios da região também forneciam energia hidráulica para moer as safras de grãos da região.
As vastas florestas nas colônias médias ajudaram a criar as indústrias de construção naval e madeireira na região. Os principais portos servidos por estuários de águas profundas, como Nova York e Filadélfia, cresceram em torno das novas indústrias. Gristmills e serrarias surgiram na Pensilvânia e as indústrias de ferro-gusa e têxteis também começaram a se desenvolver. A carroça Conestoga e o rifle longo da Pensilvânia logo se tornaram produtos regionais bem conhecidos e as indústrias de impressão, publicação e fabricação de papel também criaram raízes.