As três principais razões para a exploração europeia do continente norte-americano foram encontrar uma passagem alternativa para a China e os mercados de comércio do leste, a exploração de trabalho e recursos no novo mundo e a disseminação da civilização de estilo europeu. Além de construir impérios coloniais na América do Norte, as potências europeias puderam usar a riqueza extraída dessas colônias para financiar a construção de impérios em outros lugares. Os europeus também obtiveram novos alimentos da América do Norte, como tomate, feijão, abóbora e milho.
Alguns dos mapas feitos pelos exploradores franceses e espanhóis na América do Norte são estudados hoje para os detalhes que fornecem sobre os primeiros grupos étnicos, movimentos populacionais e mudanças ambientais. Um dos legados das explorações norte-americanas é o interesse gerado por arqueólogos e historiadores pelas rotas exatas das várias explorações. Às vezes referido como "história por centímetro", o interesse atendeu às necessidades de relações públicas dos municípios locais, com muitas cidades que reivindicam suas áreas tendo sido percorridas por vários exploradores franceses ou espanhóis.
A descrição dos costumes e culturas dos nativos americanos é outro legado derivado das primeiras explorações norte-americanas. Essas descrições podem ser um tanto distorcidas pelos exploradores que veem as culturas nativas através das lentes do cristianismo europeu, mas ainda permanecem uma fonte de compreensão sobre como as pessoas viviam na América do Norte antes da chegada dos europeus.