As condições de vida dos trabalhadores migrantes na década de 1930 eram extremamente difíceis devido aos baixos salários e às más condições de vida. Muitos trabalhadores migrantes lutavam para se alimentar, apesar de trabalharem muitas horas em empregos fisicamente exigentes.
Embora o pagamento dos trabalhadores migrantes já fosse baixo antes da década de 1930, a Grande Depressão fez com que os agricultores em dificuldades cortassem ainda mais os salários. Os trabalhadores migrantes geralmente dependiam de seus empregadores para moradia temporária, e essa moradia costumava ser inferior. Os fazendeiros costumavam reaproveitar galinheiros ou outras dependências impróprias para humanos. Às vezes, a única área de estar oferecida era espaço em um campo aberto. Os trabalhadores migrantes geralmente eram condenados ao ostracismo pelas comunidades locais, tornando difícil para eles encontrar melhores condições de vida.
Todos os trabalhadores agrícolas sofreram com a falta de proteções legais em comparação com as concedidas aos trabalhadores industriais, mas os trabalhadores migrantes lutaram ainda mais. A natureza transitória de seu trabalho tornava difícil para os organizadores trabalhistas reuni-los. Quando as greves eram organizadas, os fazendeiros muitas vezes encontravam migrantes não sindicalizados para ocupar o lugar dos trabalhadores em greve. Se isso não funcionasse, as greves às vezes eram interrompidas pela violência. Apesar dessa dificuldade, as condições eram ruins o suficiente para que o movimento trabalhista ganhasse uma posição forte entre os trabalhadores agrícolas migrantes. Isso foi evidenciado por uma série de greves nos Estados Unidos durante a década de 1930.