Os puritanos se mudaram para a América em busca de liberdade de culto. Eles fugiram para escapar da perseguição da Igreja da Inglaterra e da classe dominante.
Os puritanos sentiram que a reforma dentro da Igreja da Inglaterra não tinha ido longe o suficiente. Embora a autoridade papal tenha sido rejeitada com o estabelecimento da igreja estatal, muito do ritual encontrado no catolicismo romano permaneceu. Muitos dos padres da época mal eram alfabetizados e não tinham contato com seu rebanho. Essa insatisfação com a igreja estatal colocou os puritanos em conflito com a classe governante, e eles começaram a estar sujeitos a vários graus de perseguição. Alguns clérigos foram exilados ou até executados por expressarem sua discordância. Mesmo assim, o movimento ganhou força.
Quando grupos inteiros chegaram a se separar da igreja nacional, eles começaram a se preocupar com sua segurança. Isso levou milhares a se mudarem para a Nova Inglaterra, onde poderiam adorar sem medo de represálias. A migração puritana foi composta principalmente por famílias inteiras, e o modo de vida que estabeleceram nas colônias foi marcado por intensa devoção. Embora tenham sido expulsos da Inglaterra por causa de suas crenças religiosas, eles falharam em defender a liberdade de culto para os outros.