Mao Zedong, presidente do Partido Comunista da China, iniciou a Revolução Cultural, em 1966, como um meio de purgar a sociedade chinesa de quaisquer resquícios de elementos tradicionais, ocidentais ou capitalistas. Também conhecido como a Grande Revolução Cultural Proletária, este foi um ataque frontal e ataque em massa contra o que foram considerados os restos sociais e intelectuais dos "quatro velhos" representados por velhos costumes, hábitos, costumes e cultura. A força saneadora veio na forma de milhões de guardas vermelhos adolescentes e zelosamente dedicados que varreram a China em busca de pessoas, lugares e coisas que precisavam ser expurgados da nova ordem social e cultural que estavam empenhados em criar.
O objetivo da Revolução Cultural era re-impor a versão de Mao da ideologia comunista em uma sociedade que parecia ainda abrigar bolsões de sentimentos antimaoístas, tradicionais ou de tendência ocidental. Mao também precisava de algo para restaurar sua imagem, depois de decretar o desastroso Grande Salto para a Frente, o programa coletivista agrícola e de produção de aço que fez com que cerca de 30 milhões de chineses morressem nas fomes resultantes.
Em maio de 1966, Mao anunciou que a sociedade e o governo chineses haviam sido infiltrados por alegados "revisionistas" e facções burguesas. Esse foi um chamado à ação que foi atendido por ondas de jovens chineses que se juntaram aos Guardas Vermelhos e embarcaram em campanhas frequentemente violentas de perseguições, prisões arbitrárias e apreensões que rapidamente se espalharam por todas as esferas da vida. A intensidade imprevista das ações da Guarda Vermelha resultou em uma grande perturbação da política e da economia da China. Cinco anos após a morte de Mao, o Partido Comunista da China declarou que a Revolução Cultural foi o "revés mais severo" sofrido pelo povo chinês desde a fundação da República Popular da China em 1949.