Em sua capacidade internacional, uma cruz vermelha simboliza a neutralidade dos serviços médicos militares e voluntários de sociedades de primeiros socorros. Ela nasceu inicialmente do desejo de levar assistência sem discriminação aos feridos no campo de batalha.
Hoje, uma cruz vermelha também significa o desejo de prevenir e aliviar o sofrimento humano onde quer que seja encontrado. Serve para proteger a vida e a saúde, além de garantir o respeito por todos os seres humanos.
A ideia surgiu com um livro escrito por Henry Dunant, um cidadão suíço que testemunhou em primeira mão a miséria dos soldados feridos durante a guerra. Dunant escreveu “A Memory of Solferino”, que propunha o estabelecimento de voluntários para cuidar das vítimas de guerra e um acordo entre os países para proteger esses voluntários.
O livro foi publicado em 1862 e inspirou uma conferência internacional onde delegados de 14 governos se reuniram para adotar resoluções que prevêem o estabelecimento de sociedades de socorro para soldados feridos e um único símbolo distintivo para proteger o pessoal do serviço médico, bem como as vítimas de armas armadas conflitos.
Devido ao status neutro permanente da Suíça e à aceitação de uma bandeira branca como um sinal de negociação ou rendição, o comitê adotou uma cruz vermelha em um fundo branco, um emblema formado pela inversão das cores da bandeira suíça.