Todos os compostos orgânicos contêm longas cadeias de átomos de carbono. Geralmente, a química orgânica envolve moléculas baseadas em carbono, enquanto a química inorgânica é o estudo de moléculas que não contêm carbono. No entanto, nem todos os compostos que contêm carbono são orgânicos.
Quando os primeiros químicos começaram a estudar organismos vivos, eles descobriram que quase todas as estruturas e substâncias presentes eram baseadas em átomos de carbono. Eles chamaram essas moléculas de orgânicas porque pensaram que apenas os seres vivos poderiam criá-las. Esses químicos suspeitavam que os seres vivos injetavam algo chamado força vital nessas moléculas. Essa linha de pensamento foi logo descartada. Os químicos modernos entendem que há pouca diferença fundamental entre as moléculas orgânicas e inorgânicas.
Alguns exemplos de produtos químicos orgânicos são metano, etano, butano e ácido pirúvico. O carbono está envolvido em muitas moléculas porque é um átomo flexível que pode se ligar a até quatro outros átomos. Isso torna possível construir moléculas longas e complexas a partir de átomos de carbono.
Os organismos vivos devem usar moléculas inorgânicas para viver. Um composto inorgânico importante que toda vida requer é a água. A água é feita de dois átomos de hidrogênio, um átomo de oxigênio e nenhuma cadeia de átomos de carbono, então é inorgânica. O dióxido de carbono, que contém um átomo de carbono e dois átomos de oxigênio, não é orgânico porque não tem uma longa cadeia de carbono.