Os índios iroqueses criaram abrigos chamados de malocas, que apresentam designs longos e estreitos e formas retangulares. As malocas serviram como lares para muitas populações em todo o mundo, incluindo os vikings na Escandinávia. Os iroqueses adotaram esse estilo de habitação, formando longas estruturas comunitárias de vários materiais.
Os índios iroqueses viveram entre 300 e 500 anos atrás, estabelecendo-se nos estados modernos do sul da Nova Inglaterra e do Meio-Atlântico. Esses nativos americanos estabeleceram comunidades com espaços habitáveis em casas compridas. As malocas cumpriam funções práticas e culturais. Seus grandes tamanhos permitiam as residências compartilhadas de famílias extensas e numerosas. Cada maloca abrigava até 20 famílias. As famílias que compartilham essas casas geralmente remontam a seus ancestrais a um único ancestral comum, como um bisavô. Essas redes familiares são identificadas como clãs; cada clã decorou sua maloca com itens exclusivos, simbolizando uma herança distinta. Os clãs viviam em grupos nas aldeias iroquesas. Além de fornecer abrigo e dormitórios, cada maloca apoiava o trabalho e o comércio, desempenhando um papel econômico fundamental e também social. As mulheres, em vez dos homens, serviram como líderes das operações da maloca. Eles forneceram instruções e ordens, e até mesmo identificaram homens adequados para atuar como líderes tribais. Apesar de mostrar uma herança distinta, os iroqueses consideravam as malocas um símbolo unificador da nação iroquesa.