Os testes de bruxa são métodos que as pessoas usaram ao longo da história para determinar se uma pessoa era culpada de praticar bruxaria. Os testes incluíram prova por água, recitação do Pai Nosso e o "teste de toque". As bruxas suspeitas às vezes eram comparadas a uma Bíblia, e os administradores do teste as declaravam culpadas se a Bíblia fosse mais pesada.
O julgamento pela água envolveu amarrar o acusado com cordas e jogá-lo em um corpo de água. A teoria era que as bruxas flutuariam porque negaram seu batismo para ganhar o favor do diabo, para que a água as repelisse, enquanto as pessoas inocentes afundariam. O outro método de realizar um julgamento com água era amarrar o acusado e jogá-lo na água, e declará-lo feiticeiro se afundasse, pois Deus não permitiria que um inocente se afogasse durante o julgamento, segundo os que realizaram o teste.
As bruxas acusadas também eram obrigadas a recitar o Pai Nosso, e os administradores dos testes os declararam culpados por cometer pequenos erros, como gaguejar ou pronunciar uma única palavra incorretamente, pois, de acordo com os administradores, pessoas que eram seguidores do diabo eram incapaz de recitar as escrituras corretamente.
Os acusadores realizaram o teste de toque fazendo com que as supostas vítimas que alegaram feitiço tocassem a pessoa acusada. Muitas pessoas que chamaram outras de bruxas sofreram ataques como convulsões e gritos incontroláveis. Se os ataques espásticos da pessoa parassem enquanto ela tocava o acusado, os acusadores aceitaram como prova de que a vítima sofreu os efeitos de um feitiço maligno lançado pela suposta bruxa.