O gravitropismo positivo descreve como as raízes das plantas crescem para baixo em resposta à gravidade. Esta característica é encontrada em todas as plantas superiores, plantas inferiores e outros organismos.
Como os animais, as plantas usam a gravidade para se orientar no espaço. Uma planta removida do solo e pendurada de cabeça para baixo demonstra gravitropismo positivo dobrando suas raízes para baixo. Ele também demonstra gravitropismo negativo ao dobrar seu broto para cima. O gravitropismo negativo também ocorre quando uma planta em um vaso é colocada de lado. O rebento logo se reorienta na posição vertical e continua crescendo longe da terra.
A pesquisa mostra que as plantas usam células especializadas chamadas estatócitos para identificar a gravitação. Os estatócitos são constituídos por plastídios de amiloplastos específicos que funcionam como estatólitos. Em animais, esses estatólitos são grânulos densos de carbonato de cálcio com peso para baixo. Os estatólitos estimulam as células ciliadas com as quais estão em contato para orientar os animais no espaço.
Nas plantas, os estatólitos são encontrados nas capas das raízes e nos caules. Esses estatólitos são mais densos do que as células vegetais circundantes e sua sedimentação vertical revela a direção da gravidade.
As plantas foram estudadas no espaço onde não há gravidade. No início, as diferentes partes da planta são confundidas sem as pistas da gravidade e crescem em todas as direções. Porém, depois de um tempo, a planta se reajusta e usa outros estímulos externos. Os brotos, caules e folhas crescem em direção à luz, o que é chamado de fototrofismo positivo, e as raízes crescem em direção à água, o que é chamado de hidrotropismo positivo.