A fermentação da biomassa envolve quebrar a glicose dentro da matéria orgânica para produzir etanol. O objetivo final é a produção de etanol com concentração de álcool suficiente para abastecer automóveis, enquanto também encontra usos para os subprodutos sólidos. A fermentação de biomassa é uma estratégia projetada para mover veículos sem o uso de combustíveis fósseis.
A fermentação envolve a transformação da glicose ou carboidrato em uma planta em um ácido ou álcool. No caso da fermentação da biomassa, os técnicos adicionam bactérias ou leveduras à biomassa, permitindo que transformem os açúcares em dióxido de carbono e etanol. Em seguida, destilam o etanol, desidratando-o para obter uma concentração maior, pois os requisitos de pureza do combustível veicular são altos. A fermentação da biomassa também cria subprodutos sólidos que são úteis na produção de ração para gado.
Para a produção de etanol, a biomassa mais produtiva tem alto teor de açúcar. Milho, batata-doce e cana-de-açúcar são algumas das plantas mais utilizadas, embora trigo, arroz, cevada, aveia e até resíduos agrícolas possam ser aproveitados. Os resíduos agrícolas, porém, contêm lignina, que não fermenta, mas é útil na produção de calor e eletricidade. O uso de biomassa com lignina leva mais tempo devido à maior complexidade de convertê-la em açúcares que são fermentáveis.