Quando um dentista realiza um tratamento de canal em um dente, ele esteriliza o dente infectado e remove cerca de 2,5 cm do nervo infectado da área, mas não consegue remover os túbulos do dente que retêm o tecido nervoso morto, que possivelmente está infectado com bactérias, explica Corinne Vizcarra, DDS As bactérias e as toxinas resultantes, deixadas para trás nos túbulos, podem escapar do dente e infectar o resto do corpo, incluindo a mandíbula.
Um dente é composto de esmalte, polpa e dentina, que compreende aproximadamente 90 por cento do dente, e é feito de milhões de túbulos que conectam a polpa ao esmalte, observa o Dr. Vizcarra. Esses túbulos podem abrigar uma infinidade de bactérias, leveduras e fungos, mas nem o sistema imunológico nem os antibióticos podem entrar nesses túbulos para matar as bactérias. As bactérias deixadas no dente podem criar tioéteres, tioetanóis e mercaptanos, que são substâncias altamente tóxicas.
Um canal radicular essencialmente mata o dente, o que leva à falta de circulação sanguínea e drenagem linfática no local do dente morto, afirma o Dr. Vizcarra. Como resultado, todas as bactérias e toxinas no dente morto devem drenar para o osso da mandíbula e de lá para o resto do corpo, pois não têm para onde ir, resultando em infecção e perda óssea potencial na mandíbula e outras partes do corpo.