No início do Império Romano, o tratamento dispensado aos cristãos era severo. Eles foram perseguidos e martirizados por sua fé.
Cristãos em Roma
Roma era uma cidade pagã e muitos líderes romanos se sentiam ameaçados pelo cristianismo. Os cristãos foram discriminados na sociedade, e aqueles que se recusaram a retratar suas crenças muitas vezes perderam seus direitos e propriedades. Igrejas e bíblias foram queimadas e os cristãos foram proibidos de se reunir. Aqueles de fé cristã eram culpados sempre que Roma enfrentava uma seca ou outra catástrofe porque as pessoas acreditavam que sua fé insultava os deuses romanos.
Nero e os cristãos
Talvez um dos períodos mais brutais de perseguição aos cristãos tenha ocorrido sob o imperador Nero. Após o incêndio que consumiu grande parte da cidade, Nero colocou a culpa nos cristãos. Ele os prendeu e torturou até que confessassem. O povo romano se voltou firmemente contra os cristãos, e isso deu início a um período em que eram condenados à morte publicamente no fórum para entretenimento. Os cristãos foram jogados em animais selvagens, incendiados e crucificados.
Édito de Milão
Quando Constantino I se tornou imperador, o Édito de Milão foi emitido. A proclamação estabeleceu a tolerância religiosa permanente para o Cristianismo e marcou uma mudança no destino dos Cristãos no Império Romano. O edital afirmava ainda que os locais de encontro e as propriedades deveriam ser devolvidos, marcando uma mudança na cultura romana que teria implicações duradouras.