Neil Armstrong mudou o mundo ao se tornar o primeiro homem na história a pilotar com sucesso uma espaçonave para pousar com segurança na superfície lunar e, em seguida, caminhar na lua. Este não foi apenas um ponto alto no espaço exploração, mas também colocou os Estados Unidos à frente da União Soviética na corrida espacial durante a Guerra Fria.
A Guerra Fria havia se tornado intensa em meados da década de 1950, quando as tensões aumentaram entre os Estados Unidos e a União Soviética após a Segunda Guerra Mundial. A corrida espacial se tornou uma prioridade para ambas as nações depois que os soviéticos lançaram o satélite artificial Sputnik em uma órbita bem-sucedida em 1957. Em 1958, os americanos lançaram seu próprio satélite, o Explorer I, e o presidente Dwight Eisenhower criou a Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço, ou NASA. Em 1959, os soviéticos pousaram uma sonda não tripulada na lua e, em 1961, um astronauta soviético se tornou a primeira pessoa a orbitar a Terra. Embora até então os americanos tivessem ficado para trás nos esforços dos pioneiros do espaço, em 1962, o presidente John F. Kennedy anunciou que os Estados Unidos pousariam um homem na Lua em oito anos.
Neil Armstrong juntou-se ao programa de astronautas em 1962. Em 1966, ele serviu como piloto de comando do Gemini VIII, que foi a primeira missão espacial em que dois veículos atracaram enquanto estavam em órbita. Em 1969, ele se tornou o comandante da tripulação da Apollo 11, cuja missão era pousar na lua. Quando ele pôs os pés na superfície da lua pela primeira vez, ele disse as famosas palavras: "Esse é um pequeno passo para [um] homem, um salto gigante para a humanidade".