Embora não ocorram exatamente da mesma forma, os eventos históricos, e especialmente os de natureza econômica, política ou social, muitas vezes correspondem a eventos posteriores e aos que se desenrolam no presente. Como Mark Twain colocou a história não se repete, mas ocasionalmente rima. Jornalistas e historiadores usam esses paralelos entre eventos passados e presentes para entender melhor ou fazer perguntas sobre tendências atuais e prováveis futuros.
Em janeiro de 2014, por exemplo, o The Guardian publicou um artigo explorando as semelhanças entre a situação geopolítica em 2014 e a que antecedeu a Primeira Guerra Mundial em 1914. Isso inclui o surgimento de novas superpotências para desafiar a hegemonia existente ou status quo e os impasses contínuos em regiões estrategicamente importantes, como as ilhas Senkaku do oeste do Pacífico. Além disso, o vazamento generalizado de informações confidenciais de sites como o WikiLeaks foi comparado aos vazamentos da inteligência francesa do início do século 20 e aos temores britânicos de espiões russos.
Outros meios de comunicação compararam a confiança do presidente russo Vladimir Putin sobre sua habilidade de conquistar a Ucrânia com a arrogância de Adolf Hitler na preparação para a Segunda Guerra Mundial.
O anti-semitismo e outros conflitos étnicos certamente ainda são um problema em todo o mundo, com muitas disputas religiosas que remontam à história.