O "The Study of Administration" de Woodrow Wilson é um ensaio acadêmico no qual Wilson clama por uma burocracia administrativa central para governar independentemente das autoridades eleitas nos Estados Unidos. O ensaio, publicado pelo "Political Science Quarterly" em 1887, minimiza os famosos princípios fundadores do consentimento dos governados e da separação de poderes em favor de uma ala administrativa centralizada e de governo independente.
Em "The Study of Administration", Woodrow Wilson lamenta a eleição pública de funcionários do governo. Ele acredita que a maioria dos eleitores não é filosófica ou sofisticada o suficiente para fazer boas escolhas. Wilson sugere que um grande número de especialistas não eleitos é mais qualificado para dirigir um governo do que indivíduos eleitos por meio de um processo democrático. Ele chama os eleitores típicos de “egoístas, ignorantes, tímidos, teimosos ou tolos”. Wilson diz que os eleitores pobres não vêm de nenhuma nacionalidade ou grupo étnico, mas abrangem o eleitorado diverso.
Em seu ensaio, Wilson reclama que os americanos não estão dispostos a aceitar um governo não eleito e dirigido por especialistas. Ele acredita que os americanos estão muito arraigados ao conceito de eleição de representantes pelo voto popular. Wilson oferece o exemplo de um eleitorado que prefere cozinheiros amadores para preparar refeições em vez de chefs profissionais treinados. Ele acredita que a sociedade americana precisa de tutores especializados para trabalhar com universidades públicas para educar o público e melhorar a opinião pública. Em seu ensaio, Wilson defende que um pequeno número de especialistas sábios, não sujeitos à reeleição, melhora a sociedade ao se opor a pontos de vista populares que prejudicam a sociedade.