Historicamente, nenhuma nação jamais teve uma economia de livre mercado completamente autêntica. Nesse sentido, é um conceito puramente teórico. No entanto, devido ao uso contemporâneo por economistas e outros especialistas, como os da Heritage Foundation, acredita-se que Hong Kong, Cingapura, Nova Zelândia, Suíça e Austrália estejam entre as economias "livres". Os Estados Unidos, junto com muitas outras nações ocidentais, são considerados "Quase totalmente gratuitos".
Na teoria tradicional, uma economia de livre mercado pura é aquela em que nenhuma intervenção externa afeta o seu funcionamento, seja por parte do Estado ou de qualquer outra entidade. Na realidade, tal situação ideal nunca se materializou. Assim, os pesquisadores contemporâneos usam o termo para se referir a nações onde tal intervenção é otimamente limitada, onde a propriedade privada é mais altamente valorizada e onde os impedimentos ao comércio e ao investimento são, em grande medida, inexistentes e quantificáveis.
Entidades de pesquisa, como a Heritage Foundation (em parceria com o Wall Street Journal), atribuem classificações a diferentes nações após avaliar seus pontos fortes e fracos em categorias relacionadas. Em um índice oferecido pela entidade mencionada, a maior pontuadora, Hong Kong obteve 89,8 em 100, enquanto os Estados Unidos ficaram em 17º com 75,1. Cingapura obteve 88,6, Nova Zelândia 83,7, Suíça 81,5 e, completando o top 5, a Austrália obteve 81,0 em 100. O Reino Unido recebeu 76,4, enquanto a França, com sua frequência comparativamente mais alta de programas e controles governamentais, obteve apenas 63,3, categorizando-o apenas como "moderadamente gratuito". Outras nações consideradas sob o status de Quase Livre incluem, mas não estão limitadas a Chile, Irlanda, Holanda, Alemanha, Botswana, Catar, Macau, Santa Lúcia e Colômbia. Alternativamente, os países com pontuação mais baixa são considerados "Reprimidos" e incluem Coreia do Norte, Haiti, Equador e Chade, entre outros.