Ratos de trincheira foram um grande problema durante a Primeira Guerra Mundial. Durante esse tempo, eles infestaram todas as linhas de trincheira da guerra, do leste ao oeste. Os ratos carregavam doenças que enfraqueciam e matavam os soldados nas trincheiras, e alguns relatos dizem que os ratos das trincheiras atacaram, mataram e comeram soldados feridos que não podiam se defender.
Os roedores se alimentavam de homens mortos e moribundos na terra de ninguém entre as trincheiras e limpavam os restos de comida deixados pelos soldados nas trincheiras. Embora atirar em ratos fosse proibido, pois desperdiçava munição, a caça a ratos tornou-se uma espécie de esporte. Os soldados colocaram pedaços de bacon na ponta das baionetas para atrair os ratos para perto, para que eles pudessem atirar ou espetá-los.
Um par de ratos adultos pode se reproduzir entre 800 e 900 filhotes no período de um ano, levando a uma proliferação de ratos por todo o campo de batalha. Alguns relatos sugerem que os ratos de trincheira cresceram tanto quanto gatos. Os ratos também carregavam piolhos na pele, que estavam associados à febre das trincheiras. Embora a doença não tenha sido fatal, ela tinha a capacidade de colocar um soldado fora de ação por até três meses.
