A taxa de sobrevivência de cinco anos para câncer de fígado encontrada muito cedo e não disseminada é de 28 por cento, de acordo com a American Cancer Society. No entanto, há uma série de fatores individuais que aumentam ou diminuem as chances de sobrevivência de uma pessoa, incluindo se ela tem doenças hepáticas pré-existentes.
A razão para uma taxa de sobrevivência tão baixa, mesmo que o câncer seja detectado precocemente, tem muito a ver com um fígado que já está danificado, explica a American Cancer Society. Muitas pessoas que desenvolvem câncer de fígado já sofrem de outro tipo de doença hepática, como cirrose. Isso faz com que o câncer se torne inoperável. Pessoas sem doenças hepáticas pré-existentes que podem fazer a cirurgia têm uma taxa de sobrevivência muito maior, que é cerca de 50 por cento.
Pessoas com câncer de fígado em estágio inicial que podem receber um transplante de fígado têm uma taxa de sobrevivência ainda maior, subindo de 60 a 70 por cento, observa a American Cancer Society. No entanto, a maioria dos casos não é detectada precocemente. Se o câncer se espalhar para os órgãos vizinhos e entrar nos gânglios linfáticos, a taxa de sobrevivência por cinco anos é de apenas 7%. Se o câncer se espalhar para partes distantes do corpo, apenas 2% das pessoas sobreviverão cinco anos ou mais.