A Revolução Comercial é responsável pela criação do banco privado, uma economia monetária, organizações comerciais e o desenvolvimento das monarquias feudais europeias em estados nacionais. A Revolução Comercial durou quase 400 anos, desde o finais do século XIV até meados do século XVIII.
A Revolução Comercial deu origem à prática do mercantilismo e iniciou a expansão do comércio comercial. Com a expansão do comércio, houve melhorias na navegação e na exploração, à medida que as nações europeias procuravam aumentar o tamanho e o poder de seus impérios por meio do comércio e da conquista.
Os ingleses expandiram suas frotas mercantes e navais ao ganharem o controle dos mercados espanhol e italiano e criaram novos mercados no Oceano Índico e no Mar do Sul da Ásia. O império mercantil holandês atingiu o pico e depois entrou em declínio durante a Revolução Comercial. A Companhia Holandesa das Índias Orientais assumiu os postos comerciais portugueses em todo o mundo para dominar o comércio de especiarias do Oceano Índico e, um século depois, perdeu o domínio para os britânicos.
Os efeitos da Revolução Comercial levaram a Europa e a Inglaterra à Revolução Industrial, criando a estrutura financeira e econômica necessária para acomodar o notável crescimento da indústria que definiu a cultura ocidental durante os séculos 19 e 20.