A fissão nuclear é uma forma limpa e eficiente de produzir energia, mas pode ser perigosa se as precauções de segurança não forem tomadas e seguidas. É uma fonte controversa de produção de energia que alimenta grande parte do mundo mas já resultou em acidentes desastrosos no passado.
A fissão nuclear é atualmente uma das formas mais eficientes de se produzir energia útil. O processo de fissão separa um único átomo de urânio (ou tipo de elemento semelhante) para produzir energia. Um único átomo de urânio produz mais energia do que 10 milhões de átomos de carbono (no carvão) sendo queimados. Em comparação com as usinas a carvão, a fissão nuclear cria menos poluição, especialmente no contexto das mudanças climáticas. Muito menos mineração e transporte de minério são necessários do que para carvão, e o processo de fissão em si não cria poluição do ar. Além disso, devido à pequena quantidade de urânio necessária, ele não enfrenta as mesmas limitações de fornecimento de combustíveis fósseis.
A tremenda quantidade de energia que resulta da fissão pode ser perigosa se não for controlada. A famosa explosão de Chernobyl em um plano de fissão nuclear em 1986 matou 31 pessoas e causou danos de longo prazo a uma grande área circundante. O aumento dos níveis de radioatividade na área contribuiu para mais de 15.000 mortes adicionais. A fissão também produz lixo radioativo que precisa ser armazenado e protegido com segurança até que se torne menos radioativo com o tempo. O armazenamento no futuro pode ser um problema à medida que o espaço livre diminui.