De acordo com a Wikipedia, o Saara é o maior deserto quente do mundo. É habitada por 2,5 milhões de pessoas, que sobrevivem domesticando rebanhos e migrando para locais com água e vegetação, conforme afirma a Enciclopédia Britânica. Existem também alguns grupos que praticam a agricultura, principalmente em áreas onde existe vegetação permanente.
Historicamente, as pessoas que prosperaram no deserto do Saara eram nômades que usavam camelos para viajar para as partes mais sustentáveis do deserto e para os centros de comércio para trocar mercadorias. Nada mudou muito, porque de acordo com WorldWildLife.org, os habitantes do Saara, especificamente os mouros predominantes, Tuareg e Tibbu, ainda são pastores nômades, bem como comerciantes. Eles comercializam roupas, gado e produtos animais como pele, queijo e manteiga. Eles também são caçadores que caçam mamíferos do deserto como raposas, antílopes e ovelhas selvagens para se alimentar. Além disso, eles caçam pássaros grandes que vivem no deserto.
Alguns habitantes podem ser encontrados em oásis próximos, cujo sustento inclui o cultivo de tâmaras e outras plantas. Peter Kenyon relata em NPR.org que as áreas do deserto situadas perto do mar são habitadas por pescadores. Na verdade, a indústria pesqueira, que transporta polvos e lulas nessas áreas, vale um milhão de dólares.