A estratificação social no Caribe foi influenciada pela escravidão, colonialismo, plantações e servidão contratada, de acordo com a Sociologia do Cabo. A classe alta consistia de proprietários de plantações brancos, a classe média era educada de pele morena mulatos e tinham algum poder empresarial, enquanto a classe baixa era composta de escravos negros. O sistema de estratificação social entrou em colapso quando as nações caribenhas se tornaram independentes de seus países-mãe.
Os sociólogos afirmam que o poder nos países caribenhos continua a ser descendente de proprietários de plantações brancos, embora muitos líderes políticos sejam agora de ascendência mista ou africana. Um desses países é a Martinica, onde os Beke (crioulos) ainda possuem grande parte da riqueza da ilha.
A Caribbean E-Magazine afirma que a estratificação social é um pouco diferente na sociedade contemporânea. Embora não haja mais escravidão, as classes sociais se dividem devido à educação, situação financeira, origem familiar, religião, política e até mesmo a cor da pele.
Um estudo de 1991 concluiu que a maioria dos brancos em três países caribenhos tinha empregos administrativos e gerenciais bem remunerados, enquanto os negros permaneciam na base da hierarquia ocupacional. O nível de escolaridade é a principal razão pela qual os brancos superam os negros em termos de potencial de ganhar dinheiro em Santa Lúcia, Dominica e São Vicente. O legado dos proprietários de plantações brancas não tem mais tanta influência na posse de propriedades nesses países. As linhas originais de estratificação ainda são vistas como brancas para ricos e pretas para pobres, embora esse não seja o caso.
A estratificação caribenha começou em 1712, quando o proprietário da plantation Willie Lynch fez seu discurso sobre como controlar escravos nas Índias Ocidentais. Ele basicamente virou escravos castanhos-claros contra escravos castanhos-escuros, a fim de prevenir quaisquer revoltas contra senhores brancos.