Alguns dos aspectos negativos das Cruzadas incluem perda massiva de vidas, fardos financeiros que enfraqueceram a nobreza europeia e um aumento da hostilidade entre as religiões. As Cruzadas duraram aproximadamente de 1095 a 1270.
Em 1095, o Papa Urbano II convocou uma cruzada para libertar Jerusalém dos turcos. Ele declarou que os cavaleiros da França que embarcassem nessa busca seriam absolvidos de todos os pecados e escapariam da possibilidade de ir para o inferno. Mais de 60.000 pessoas responderam ao seu chamado. Levou quatro anos para eles se reunirem e chegarem a Jerusalém, e muitos cavaleiros e camponeses morreram ao longo do caminho.
Os cruzados foram motivados pela crença de que o Deus cristão queria que eles eliminassem os incrédulos a fim de restaurar a prosperidade na Europa. Por esse motivo, a Primeira Cruzada é freqüentemente citada como o início do anti-semitismo entre os cristãos. Enquanto os cavaleiros das cruzadas muitas vezes dependiam de mercadores judeus para o financiamento, os camponeses das cruzadas viam os judeus como inimigos do cristianismo e massacraram milhares em sua jornada pela Renânia.
A conquista de Jerusalém em 1099 foi bem-sucedida, mas também resultou em inúmeras mortes de cristãos e muçulmanos. Crônicas cruzadas descrevem a quantidade de sangue no campo de batalha chegando até os joelhos de seus cavalos. A divisão fundamental entre as religiões criada pelas Cruzadas foi cimentada ao longo dos séculos que se seguiram.
A luta para financiar as Cruzadas também reformou a economia da Europa. Embora o enfraquecimento da nobreza e a ascensão da classe mercantil que resultou das Cruzadas possam ser vistos como positivos em alguns aspectos, resultou na formação de um novo sistema tributário, que criou uma pesada carga tributária para as pessoas comuns. < /p>
