A Lei de Reconstrução colocou generais militares do Norte no comando dos distritos militares do Sul, fez com que ex-estados confederados ratificassem a Décima Quarta Emenda e levou ao sufrágio afro-americano. Os estados do Sul, e até o presidente Andrew Johnson se opuseram ao ato.
O Ato de Reconstrução de 1867 pretendia ajudar a reconstruir o país após a Guerra Civil Americana. A lei foi dirigida a todos os estados anteriormente confederados, uma vez que exigia que todos eles ratificassem a décima quarta emenda, que estabelece que todas as pessoas nascidas nos Estados Unidos devem receber a cidadania. Isso significa que todos os escravos que nasceram nos Estados Unidos instantaneamente se tornaram cidadãos, o que acabou levando à sua capacidade de votar.
Outro estatuto dentro da Lei de Reconstrução era que o Sul seria dividido em cinco distritos militares separados, cada um dos quais seria liderado por um general do Norte. Isso tirou o poder dos generais confederados e esperava-se que unisse os militares da nação.
Embora o ato tenha sido visto como uma tentativa de unir os Estados Unidos após um conflito interno, o ato foi amplamente ressentido pelos estados do sul. O presidente Andrew Johnson, que era do Sul, vetou o projeto de lei e argumentou que os estados do Sul não estavam adequadamente representados no Congresso. Apesar do veto presidencial, o projeto foi aprovado pelo Congresso em 2 de março de 1867.