De acordo com a lenda, os cães São Bernardo usavam tonéis de bebida alcoólica em volta do pescoço quando realizavam missões de resgate nos Alpes. Embora os registros históricos não confirmem o uso desse acessório, os cães ajudaram os viajantes presos após fortes tempestades de neve.
Os monges administravam um hospício para atender as pessoas que usavam o Passo do Grande São Bernardo, porque a trilha ficava sem neve apenas alguns meses por ano. Os criados levaram cães grandes e de peito largo para abrir caminhos na neve. Por causa do bom senso de direção dos cães, do olfato agudo e da capacidade de resistir ao frio, os animais se destacaram em encontrar viajantes feridos, perdidos ou enterrados na neve. Os cães trabalharam em equipes para localizar as vítimas. Enquanto um animal usava o calor do corpo para manter o ferido aquecido, o outro retornava ao hospício para obter mais ajuda.