A proteção da Antártica, seus oceanos circundantes e sua biodiversidade requer esforços concertados para minimizar o impacto humano em um nível global. Os esforços incluem minimizar o número de turistas, regulamentando de perto as atividades comerciais na região, abordando o questão da mudança climática mundial e estabelecimento de santuários, padrões e sistemas de supervisão internacionalmente reconhecidos.
A Coalizão Antártica e do Oceano Antártico defende padrões mais rígidos de proteção ambiental na região, monitora as atividades na área para garantir que ocorram com o mínimo de danos ao frágil ecossistema e busca estabelecer maneiras de fazer cumprir as políticas de preservação e conservação. A organização busca regular o turismo e ampliar o alcance do Protocolo Antártico-Ambiental.
De acordo com o British Antarctic Survey, um componente do Natural Environment Research Council, o Protocolo sobre Proteção Ambiental do Tratado da Antártida tenta alcançar a proteção abrangente do Meio Ambiente Antártico. O Protocolo Antártico-Ambiental proíbe especificamente todas as atividades comerciais de recursos minerais, exige a conservação da fauna e da flora, fornece regras para a gestão de resíduos, exige que avaliações de impacto ambiental sejam realizadas antes do início de qualquer atividade e designa áreas ambientalmente protegidas.
O Tratado da Antártica, em vigor desde 1961, foi assinado por 46 países diferentes, dos quais 28 empreendem atividades de pesquisa científica na Antártica. Este tratado, mais três acordos internacionais adicionais, regem as atividades na Antártica.