De acordo com a Autoridade do Parque Marinho da Grande Barreira de Corais, os crustáceos se reproduzem por meio de óvulos fertilizados externamente. Os crustáceos fêmeas produzem óvulos em seus ovários. Os machos fertilizam os ovos após eles deixarem o corpo da fêmea. O período gestacional varia de acordo com a espécie. As minúsculas larvas de crustáceos se protegem sozinhas desde o nascimento.
A Autoridade do Parque Marinho da Grande Barreira explica que algumas espécies de crustáceos liberam seus ovos diretamente na água e os deixam. Outros carregam os ovos fertilizados em uma "bolsa de cria", carregam os ovos com um par de seus membros ou os arrastam com um barbante preso a uma bolsa de ovos. Branchiura parasita, ou piolho de peixe, cola seus ovos em rochas e detritos enterrados.
O aspecto mais incomum da reprodução dos crustáceos é a capacidade de algumas espécies de mudar de gênero. De acordo com a Universidade de Edimburgo, outros crustáceos praticam a partenogênese. As fêmeas dessas espécies produzem e fertilizam seus próprios ovos sem o envolvimento do macho.
Os crustáceos não crescem de forma constante à medida que amadurecem porque seus exoesqueletos duros evitam isso. Os juvenis passam por uma série de mudas, durante as quais perdem o exoesqueleto e desenvolvem novos. Os novos exoesqueletos são inicialmente moles e, durante esse período, os crustáceos crescem.
A Autoridade do Parque Marinho da Grande Barreira de Corais afirma que a principal defesa de um crustáceo é seu exoesqueleto ósseo. Consequentemente, os animais são extremamente vulneráveis durante cada fase de crescimento. Os crustáceos normalmente se escondem até que seus novos exoesqueletos tenham endurecido.