As lagostas respiram através das brânquias, que estão localizadas em uma estrutura chamada carapaça. A carapaça está situada no topo do cefalotórax, que é comumente referido como a cabeça da lagosta. Existem 20 pares de brânquias que são separados em duas câmaras branquiais dentro da carapaça. As guelras são constituídas por filamentos curtos e finos que absorvem o oxigênio diretamente da água.
A água entra no corpo da lagosta através das aberturas na parte inferior do corpo. A água é forçada através das câmaras branquiais por uma estrutura chamada enfardadeira de brânquias ou bailer. A corrente de água, que normalmente flui em direção à cabeça da lagosta, pode ser revertida para limpar os detritos das guelras e câmaras branquiais. O fluxo de água também carrega a urina, que contém sinais bioquímicos sobre o sexo do indivíduo, estado reprodutivo e estágio de muda.
As guelras da lagosta são muito sensíveis a doenças ambientais, como a calcinose excretora, que faz com que os minerais se acumulem nas guelras, de acordo com a Wikipedia. Isso eventualmente mata a lagosta porque bloqueia a absorção de oxigênio da água. Houve um surto desta doença em 2002, em Long Island Sound, que se pensava ser causado por temperaturas mais altas da água perto do fundo do oceano, que é o habitat natural da lagosta.