Usar o PIB na macroeconomia oferece a vantagem de um cálculo fácil, porque a maioria dos cálculos do PIB usa a mesma metodologia e se correlaciona com medidas de desenvolvimento, como níveis de alfabetização. As desvantagens de usar o PIB incluem que ele exclui a economia subterrânea e ignora o valor do trabalho doméstico.
O uso do PIB esconde as desigualdades de renda encontradas dentro de um país porque pinta o quadro de renda uniforme. Um país como a Namíbia tem uma grande diferença de renda entre os 10% mais ricos e os 10% mais pobres em comparação com a Bielo-Rússia, embora os dois países tenham o mesmo PIB per capita. O PIB exclui a produção não mercantil, que são bens e serviços que não são trocados por dinheiro, mas essa produção tem valor. Exclui o valor das atividades de lazer e bens e serviços de qualidade superior que substituem os bens mais antigos. O PIB ignora os efeitos colaterais prejudiciais das atividades econômicas, como a poluição, mas inclui o dinheiro gasto nos esforços para corrigir esses efeitos.
O PIB não considera a sustentabilidade das atividades geradoras de renda, como a renda de atividades florestais sustentáveis, que trata de forma semelhante à renda de atividades madeireiras destrutivas. A renda nacional é uma alternativa viável ao PIB para os economistas. A renda nacional representa a renda obtida pelos cidadãos de um país.