De acordo com o historiador Beda, o nome "Páscoa" vem de Eostre, uma deusa anglo-saxônica da fertilidade. Seu feriado principal acontecia perto do equinócio primaveril, então a igreja católica provavelmente cronometrou sua celebração da ressurreição de Cristo para coincidir com a celebração pagã.
Embora em inglês, a Páscoa tenha o nome de um deus pagão, é um feriado muito cristão que celebra a ressurreição de Jesus Cristo, que aconteceu logo após a Páscoa judaica. Em outras línguas, é chamado de algo mais próximo do hebraico "Pesach", ou Páscoa. Por exemplo, em holandês, a Páscoa é "Pasen".
Não apenas o nome, mas a época da Páscoa parece ser baseada no equinócio vernal. A Páscoa é contabilizada como o primeiro domingo após a primeira lua nova após 21 de março, o equinócio da primavera.
Algumas tradições da Páscoa também derivam de fontes pagãs. O coelhinho da Páscoa veio com os holandeses da Pensilvânia da Alemanha, onde botou ovos vermelhos em ninhos que as crianças construíram em jardins e celeiros. Os ovos decorados vêm de uma tradição que celebrava o fim da Quaresma, quando era proibido comer ovos. Explicações alternativas incluem as teorias não documentadas de que o coelho e o ovo são símbolos de fertilidade antigos e naturalmente associados com a primavera e a renovação, ou que o ovo é um símbolo da vida que surge da tumba de Cristo.